quarta-feira, 7 de maio de 2014

Vitamina E

        As vitaminas estão presentes em diferentes tipos de alimentos (animais e vegetais) e auxiliam no crescimento, na proteção contra infecções e na manutenção da saúde. O corpo precisa de quantidades pequenas desses nutrientes, mas mesmo assim são indispensáveis. Por exemplo, quantidades adequadas de vitamina A asseguram que a nossa visão funcione normalmente,e de vitamina D permitem a formação de ossos e dentes durante o crescimento. A falta e o excesso de vitaminas podem causar distúrbios nutricionais e problemas de saúde decorrentes da má nutrição.

       A  vitamina E (alfa-tocoferol) é composta por uma família de oito antioxidantes, protege as células do organismo contra a lesão causada por compostos químicos reativos conhecidos como radicais livres originados do oxigênio. Se destaca por proteger a gordura presente na membrana celular dos radicais livres (moléculas que se aglomeram e causam entupimento das artérias).

          É uma vitamina sensível a luz, por isso antigamente os óleos eram vendidos em latas para impedir o contato com a luz. Hoje a indústria adiciona substâncias que protegem a vitamina E da luz, evitando suas perdas, assim o óleo pode ser vendido em garrafas plásticas.

      Por ser  antioxidante, melhora a oxigenação celular, interferindo no crescimento e desenvolvimento corporal; favorece o metabolismo muscular e oferece proteção contra o envelhecimento precoce (combatendo os radicais livres) e a agressão da poluição atmosférica. 

         Funções: 

       Promover a fertilidade;   Prevenir o aborto;   Atuar no sistema nervoso involuntário, no sistema  muscular e músculos involuntários


Deficiência de Vitamina E

      Nos recém-nascidos prematuros, a deficiência de vitamina E pode causar problemas oculares (retinopatia) e sangramento intracerebral, duas condições que podem ser decorrentes da exposição à concentração elevada de oxigênio em incubadoras.  

      Fontes de vitamina E:

    Gérmen de trigo (ou grãos germinados), Milho, Nozes, Amendoim, Gema de ovo,Sementes,Óleo de oliva,   Amêndoas,Avelãs, Couve, espinafre, aspargo, alface e outras folhas, Abacate;  Damasco,  Carnes magras,  Laticínios, Óleos vegetais (de milho, girassol, soja e semente de algodão) e derivados (como a margarina).
            

Referências:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAYTYAI/vitamina - acesso em 07/05/14



sexta-feira, 28 de março de 2014

Principais características dos seres vivos

Através das características presentes, unicamente  nos seres vivos. é possível diferenciá-los dos não vivos.
As principais características dos seres vivos são:composição química,organização celular,crescimento, reprodução,metabolismo,homeostase,reações a estímulos do ambiente e  evolução.

Composição química

Todos os seres vivos são formados por substâncias químicas semelhantes,que podem ser orgânicas ou inorgânicas,com proporções variáveis.

As substâncias orgânicas são formadas por moléculas grandes e complexas, cujo elemento principal é o carbono (C). As principais são: proteínas,lipídios,carboidratos,vitaminas e ácidos nucleicos ( DNA e RNA).

As substâncias inorgânicas são formadas por moléculas, em geral pequenas e com poucos átomos.São representadas principalmente pela água e os sais minerais.

Nos seres não vivos os elementos mais abundantes são oxigênio (O), silício(Si) e alumínio(Al); nos seres vivos, os mais frequentes são carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O), nitrogênio (N) e, em menor quantidade, fósforo (P) e enxofre (S).

Organização celular

Todos os seres vivos, com exceção dos vírus, são formados por células.
Alguns são unicelulares,formados por uma célula (ameba,bactérias); outros pluricelulares, compostos por muitas células.

As células possuem a capacidade de se modificar, diferenciando-se entre si e desempenhando diferentes funções.

Os vírus são desprovidos de estrutura celular, sendo formados basicamente por uma capsula proteica envolvendo uma ou mais moléculas de ácidos nucleicos.

Crescimento

O crescimento nos seres vivos ocorre devido a incorporação e transformação da  matéria e é consequência da nutrição e do metabolismo. O crescimento pode ocorrer por:
  • aumento de volume, nos unicelulares;
  • aumento de volume e do número de células nos multicelulares.
Os componentes não vivos também podem crescer, como acontece com os cristais, que crescem por deposição da matéria em sua superfície. Nesse caso o crescimento não é fruto do metabolismo e ocorre somente a partir da superfície.

Reprodução

O processo de reprodução é essencial a manutenção da espécie, pois é o responsável pela formação de novos indivíduos. A reprodução pode ser assexuada,quando não envolve união de gametas (células reprodutivas),ou sexuada ,quando envolve união de gametas (óvulo e espermatozoide).

Metabolismo

Metabolismo é o conjunto de reações químicas que ocorrem no corpo dos seres vivos, responsável pela transformação e utilização da matéria e da energia.

O metabolismo divide-se em duas etapas:
  • catabolismo: quebra das substâncias ingeridas com liberação de energia e sobra de  resíduos;
  • anabolismo:utilização da energia produzida para reparação,crescimento e demais atividades celulares.

Homeostase

É a capacidade do organismo em manter o equilíbrio do seu meio interno.Exemplo manutenção da temperatura do corpo humano em 36,5ºC, mesmo que a temperatura ambiente seja  15ºC.


Reações

O s vegetais inclinam-se em movimentos lentos em direção a luz; as raízes crescem em direção a fontes de água; os animais correm,nadam,saltam, procuram alimentos e parceiros para a reprodução.A luz,água e alimentos são fatores estimulantes  aos quais os seres vivos reagem.

Evolução

Conjunto de todos os processos pelos quais os seres vivos passam ao longo do tempo,os quais provocam modificações, podendo originar novas espécies.


Referências:

Boschilia,Cleuza. Manual compacto de biologia. São Paulo. Rideel, 2010.

Lopes,Sônia; Rosso,Sergio.Conecte Bio.São Paulo-Saraiva,2011.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Predatismo

PREDATISMO

Em uma comunidade biológica, a sobrevivência ou não de uma espécie, depende da sua interação com os fatores abióticos e bióticos  que compõem o ecossistema. As relações ecológicas entre os organismos de uma comunidade exercem influência recíproca entre os organismos, que se reflete nas populações envolvidas.

As interações podem ocorrer entre indivíduos da mesma população (relações intraespecífica) ou entre indivíduos de populações de espécies diferentes (relações interespecíficas), e podem ser harmônica ou desarmônica.

A Predação é um tipo de relação desarmônica , cuja a interação ocorre tanto entre indivíduos da mesma população, como com indivíduos de população diferentes , sendo portanto ,quanto a interação, pertencente aos dois grupos :  interespecífica  e intraespecífica.

A espécie predatória ataca, mata e devora a presa. O predatismo é um importante mecanismo de seleção natural, uma vez que os predadores eas presas ágeis e eficientes são os que têm maiores possibilidades de sobrevivência e, assim de gerar descendentes com maior probabilidade de apresentar essas características adaptativas.

Predação intraespecífica ou canibalismo – ocorre quando há predação entre indivíduos da mesma espécie. Exemplos: as larvas do besouro castanho (Triboliumcastaneum),se alimentam dos ovos da própria espécie.

Predação interespecífica – ocorre entre indivíduos e populações de espécie diferente. Exemplos: coruja come ratos; carneiro arranca do solo e come a planta; pássaro come semente, matando o embrião presente na semente; plantas carnívoras capturam insetos e os digerem; leões atacam e matam outros animais.

Referências:

LOPES, Sônia; ROSSO, Sergio. Conect: bio1.São Paulo – Saraiva, 2011.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

SUBDIVISÕES DA BIOLOGIA



Sendo a Biologia uma ciência ampla, que se preocupa com o estudo dos seres vivos e os mecanismos que regem a vida, a imensa variedade desses seres e informações, resultou em subdivisões em áreas especializadas.

Essas subdivisões inter-relacionam-se entre si. Os conhecimentos de uma área possibilita a compreensão de certos aspectos de outras áreas. Além disso, certas subdivisões necessitam o conhecimento de outras ciências como a Bioquímica e a Biofísica.

Vejam agora algumas das subdivisões da Biologia e seus objetos de estudo:

Anatomia - estuda a estrutura e a forma de tecidos, órgãos e sistemas.

Botânica - estuda as plantas.

Citologia - estuda a célula, tanto sob o ponto de vista estrutural (morfológico ou anatômico) quanto sob o funcional (fisiológico). A citologia envolve muitos aspectos de Biologia Molecular e de Bioquímica.

Ecologia - estuda as relações dos seres vivos entre si e com os componentes do ambiente.

Embriologia - estuda a formação e o desenvolvimento dos organismos.

Evolução - estuda os possíveis mecanismos pelos quais os seres vivos sofreram e ainda sofrem modificações, dando origem a novas espécies.

Fisiologia - estuda o funcionamento de órgãos e sistemas.

Genética - estuda a natureza química do material hereditário, os mecanismos de sua transmissão ao longo das gerações e os modos de ação desse material.

Histologia - estuda os tecidos sob os pontos de vista estrutural e fisiológico.

Micologia - estuda os fungos.

Microbiologia - estuda os microrganismos.

Paleontologia - estuda os fósseis, que são registro da presença de seres vivos em épocas remotas da Terra; eles possibilitam a reconstrução da história da vida no planeta.

Protistologia - estuda os protistas. 

Taxonomia e Sistemática - estuda as prováveis relações de parentesco entre os seres vivos, classificando-os em grupos de acordo com suas semelhanças.

Zoologia - estuda os animais.


Referências:
Lopes,Sônia. Rosso,Sergio. Conect BIO 1. São Paulo:Saraiva,2011.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Sistema digestório humano


Sistema digestório humano



A digestão é um conjunto de processos em que o nosso corpo decompõe os alimentos em nutrientes, prontos a serem utilizados pelas células.

O sistema digestório é constituído pelo tubo digestório e órgãos anexos.
O tubo digestório tem cerca de 9 metros de comprimento e duas aberturas para o exterior.

Inicia-se pela boca, por onde entram os alimentos, e termina no ânus, por onde saem os resíduos alimentares.

 Fazem ainda parte do tubo digestório os dentes, a língua, o esófago, o estômago, o intestino delgado e o intestino grosso.

As glândulas anexas, como as glândulas salivares, o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas, fabricam sucos digestivos que auxiliam a digestão dos alimentos.


Na boca, os alimentos são transformados por ação dos dentes, da língua e da saliva, no bolo alimentar.O bolo alimentar chega ao estômago depois de ter sido deglutido. Depois de formado, o bolo alimentar passa da boca para a faringe e a seguir para o esôfago – deglutição.

Devido às contrações da parede do esôfago, o bolo alimentar é empurrado, prosseguindo até ao estômago.
A boca contém três pares de glândulas salivares.
A língua é o órgão que ajuda a misturar a saliva com os alimentos.

Para uma boa digestão, os alimentos devem ser bem ensalivados e mastigados.
Os dentes trituram os alimentos em pedaços suficientemente pequenos para serem engolidos.
Cada dente é constituído por uma coroa e uma raiz.
Os modernos hábitos alimentares exigem uma higiene oral cuidada, não só para combater o mau hálito, extremamente desagradável, como para evitar o aparecimento da cárie dentária.

Estômago

O estômago é uma espécie de bolsa volumosa, em cuja parede existem pequenas glândulas produtoras de substâncias que vão constituir o suco gástrico.
São os movimentos da parede do estômago e o suco gástrico que provocam a transformação do bolo alimentar numa massa acinzentada – o quimo.O quimo passa do estômago para o intestino delgado.

Intestino Delgado

No intestino delgado, durante cerca de três horas, os alimentos são sujeitos a movimentos intestinais que facilitam não só a sua mistura com o suco pancreático, a bile e o suco intestinal, mas também a sua deslocação ao longo daquele órgão.
O quimo transforma-se assim, num líquido leitoso – o quilo, que vai ser conduzido até ao intestino grosso.

A parede do intestino delgado é revestida internamente por numerosas vilosidades intestinais. Os produtos da digestão, úteis ao organismo, sofrem absorção.

Ao intestino delgado chegam sucos produzidos por duas glândulas anexas ao tubo digestório:
- A bile, produzida pelo fígado e em reserva na vesícula biliar;
- O suco pancreático, proveniente do pâncreas.

Glândulas Anexas

O fígado é um órgão volumoso que produz a bile.
A bile é armazenada num pequeno saco – a vesícula biliar.
O pâncreas produz o suco pancreático.

Intestino grosso


O intestino grosso é um órgão que recebe as substâncias vindas do intestino delgado, que não foram absorvidas, e prepara e armazena as fezes antes de serem defecadas, através do ânus.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Tipos de conhecimento humano

Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. O conhecimento não nasce do vazio, mas sim, das nossas experiências, do dia a dia, da leitura, internet, das relações com outros seres e o ambiente que vivemos. Os vários tipos de conhecimento: empírico, teológico, filosófico, científico são a base para a formação intelectual do ser humano.  Entre todos os animais, nós, os seres humanos, somos os únicos capazes de assimilar o que aprendemos buscar novos conhecimentos e aplicar esse conhecimento na melhoria não só da nossa vida, como também de toda uma sociedade.      


O conhecimento humano é muito limitado. O que sabemos não é profundo ou absoluto, concluímos então que esse conhecimento é relativo a algo ou apenas provável.

O conhecimento se inicia quando surge a dúvida: Como? Quando? Por quê? Sendo assim, o conhecimento é a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a conhecer.

Através do conhecimento o homem penetra em várias partes da realidade, situando dentro de um contexto mais amplo cada fato ou fenômeno isolado em que se perceba sua função e significado, sua origem e estrutura fundamental.

  O conhecimento intelectivo ou sensorial, comum aos homens e animais é fruto da atividade dos sentidos (ex.: lembranças, percepção de cores, etc.). É atributo/privilégio dos homens, resulta da capacidade de pensar, refletir, abstrair na condição de construir conceitos, princípios, leis, teorias.

O conhecimento humano se divide em quatro níveis ou formas, permitindo quatro espécies de consideração sobre uma mesma realidade:

         ASSISTEMÁTICO - empírico (vulgar)

          SISTEMÁTICO - científico, teológico, filosófico

Diferentes tipos de conhecimentos:

Conhecimento Empírico (conhecimento vulgar, senso-comum) 

      Denominado de vulgar ou popular. É o conhecimento obtido ao acaso, a partir da observação dos acontecimentos e de experiências vivenciadas por antepassados, transmitido de geração a geração, através de educação informal (orientação dos mais velhos). É o conhecimento da cultura popular. Esse tipo de conhecimento é intuitivo, inexato e sem comprovação científca.
  Exemplos: Parteiras que transmitem seu conhecimento aos descendentes; remédios caseiros fabricados á séculos que até hoje se fabrica, alguns  sem comprovação científica de sua eficácia.



Conhecimento Filosófico 

      É fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da ciência. Consiste em hipótese filosófica baseadas na experiência, não na experimentação. Encontra-se em um ponto intermediário entre Teologia e Ciência. Quando reflexiva busca compreender os valores que originam a ação, conhecer a origem dos problemas e criar respostas racionais a base de provas especulativas.

      Exemplo: 
      "O homem é a ponte entre o animal e o além-homem" (Friedrich Nietzsche) 



Distingui-se do científico pelo objeto de investigação e pelo método. O objeto da Filosofia é formado de realidades imediatas não perceptíveis pelos sentidos por serem de ordem supra sensível. O objeto da Ciência são os dados próximos, imediatos perceptíveis pelos sentidos.
     


Conhecimento Teológico 

      Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo. 

      Exemplo: 
      Acreditar que alguém foi curado por um milagre; ou acreditar em Duende; acreditar em reencarnação; acreditar em espírito etc.. 


 Conhecimento Científico  

Vai além do conhecimento empírico e além do fenômeno para compreender suas causas e leis que o regem. É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica.

Conhecemos uma coisa de maneira absoluta, dizia Aristóteles quando sabemos qual é a causa que a produz e o motivo porque não pode ser de outro modo.


 Exemplos: Descobrir uma vacina,criar novas fontes de energia.

 


REFERÊNCIAS: