quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Tipos de conhecimento humano

Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. O conhecimento não nasce do vazio, mas sim, das nossas experiências, do dia a dia, da leitura, internet, das relações com outros seres e o ambiente que vivemos. Os vários tipos de conhecimento: empírico, teológico, filosófico, científico são a base para a formação intelectual do ser humano.  Entre todos os animais, nós, os seres humanos, somos os únicos capazes de assimilar o que aprendemos buscar novos conhecimentos e aplicar esse conhecimento na melhoria não só da nossa vida, como também de toda uma sociedade.      


O conhecimento humano é muito limitado. O que sabemos não é profundo ou absoluto, concluímos então que esse conhecimento é relativo a algo ou apenas provável.

O conhecimento se inicia quando surge a dúvida: Como? Quando? Por quê? Sendo assim, o conhecimento é a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a conhecer.

Através do conhecimento o homem penetra em várias partes da realidade, situando dentro de um contexto mais amplo cada fato ou fenômeno isolado em que se perceba sua função e significado, sua origem e estrutura fundamental.

  O conhecimento intelectivo ou sensorial, comum aos homens e animais é fruto da atividade dos sentidos (ex.: lembranças, percepção de cores, etc.). É atributo/privilégio dos homens, resulta da capacidade de pensar, refletir, abstrair na condição de construir conceitos, princípios, leis, teorias.

O conhecimento humano se divide em quatro níveis ou formas, permitindo quatro espécies de consideração sobre uma mesma realidade:

         ASSISTEMÁTICO - empírico (vulgar)

          SISTEMÁTICO - científico, teológico, filosófico

Diferentes tipos de conhecimentos:

Conhecimento Empírico (conhecimento vulgar, senso-comum) 

      Denominado de vulgar ou popular. É o conhecimento obtido ao acaso, a partir da observação dos acontecimentos e de experiências vivenciadas por antepassados, transmitido de geração a geração, através de educação informal (orientação dos mais velhos). É o conhecimento da cultura popular. Esse tipo de conhecimento é intuitivo, inexato e sem comprovação científca.
  Exemplos: Parteiras que transmitem seu conhecimento aos descendentes; remédios caseiros fabricados á séculos que até hoje se fabrica, alguns  sem comprovação científica de sua eficácia.



Conhecimento Filosófico 

      É fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da ciência. Consiste em hipótese filosófica baseadas na experiência, não na experimentação. Encontra-se em um ponto intermediário entre Teologia e Ciência. Quando reflexiva busca compreender os valores que originam a ação, conhecer a origem dos problemas e criar respostas racionais a base de provas especulativas.

      Exemplo: 
      "O homem é a ponte entre o animal e o além-homem" (Friedrich Nietzsche) 



Distingui-se do científico pelo objeto de investigação e pelo método. O objeto da Filosofia é formado de realidades imediatas não perceptíveis pelos sentidos por serem de ordem supra sensível. O objeto da Ciência são os dados próximos, imediatos perceptíveis pelos sentidos.
     


Conhecimento Teológico 

      Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo. 

      Exemplo: 
      Acreditar que alguém foi curado por um milagre; ou acreditar em Duende; acreditar em reencarnação; acreditar em espírito etc.. 


 Conhecimento Científico  

Vai além do conhecimento empírico e além do fenômeno para compreender suas causas e leis que o regem. É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica.

Conhecemos uma coisa de maneira absoluta, dizia Aristóteles quando sabemos qual é a causa que a produz e o motivo porque não pode ser de outro modo.


 Exemplos: Descobrir uma vacina,criar novas fontes de energia.

 


REFERÊNCIAS:

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Hipertexto Transporte nos Vegetais

Transporte nos vegetais


As primeiras espécies de plantas eram unicelulares, e todas tinham os seus locais de consumo muito próximos uns dos outros, por isso o transporte de nutrientes era um processo tranqüilo.
 
Com a evolução dos vegetais, surgiram às plantas pluricelulares, e o transporte de nutrientes foi se tornando cada vez mais complexo, uma vez que os órgãos fotossíntetizadores foram ficando mais distantes das raízes. Logo, houve um impedimento da troca de substâncias entre as folhas e a raiz. 
Para suprir a necessidade de um mecanismo de transporte de nutrientes, os vegetais desenvolveram os tecidos condutores.

 Os tecidos condutores são: xilema e floema. Estes tecidos são fundamentais para a subsistência das plantas. Eles são capazes de realizar a condução de água e nutrientes, graças ás suas células que são capazes de captar e transportar essas substâncias rapidamente de uma região para a outra. 

Quando a planta não possui esses tecidos condutores, o transporte é realizado através da difusão. Nas plantas sem tecidos condutores especializados, o movimento de solutos e água é muito simples, usando a osmose e difusão, segundo os gradientes de concentração. Apesar disso, mesmo nas briófitas já existem células com algum grau de especialização no transporte de substâncias.


Todos os vegetais traqueófitos apresentam um sistema duplo de transporte de substâncias, muito eficaz e grande valor adaptativo para o meio terrestre. É através deste sistema que se realiza o movimento de água e solutos, orgânicos

Transporte de seiva bruta

Ao absorver sais do solo por transporte ativo, a raiz fica hipertônica e a água entra nas células por osmose. Essa entrada de água com os sais gera a pressão de raiz, que empurra a seiva para cima pelos vasos lenhosos. Em vasos lenhosos essa pressão não é forte o suficiente para levar água até o topo. 
Para que a planta realize uma boa fotossíntese, estômatos das folhas devem abrir-se, o que leva a perda de água por transpiração.com isso as células das folhas ficam mais concentradas e por osmose absorvem água e sais minerais dos vasos lenhosos, mas próximos.

ESTÔMATOS E CONTROLE DA TRANSPIRAÇÃO

Os estômatos são formados por duas células clorofiladas em forma de rins, as células-guarda. A entrada de água altera a forma dessas células e abre-se um espaço entre elas. Na perda de água as células-guarda murcham e o ostíolo se fecha.

A absorção de água pelas células-guarda resulta da entrada de íons de potássio através da membrana por transporte ativo. Quando a célula acumula potássio, sua pressão osmótica aumenta e, por osmose, ela absorve água das células vizinhas. Se o transporte ativo é interrompido, o potássio acumulado sai por difusão, a pressão osmótica diminui e a célula perde água. Os fatores que estimulam a entrada e a saída de íons potássio e, conseqüentemente, a abertura e o fechamento dos estômatos são a luz, a concentração de gás carbônico e o grau de hidratação da planta.

Normalmente os estômatos estão abertos de dia e fechados de noite. A absorção de energia luminosa estimula o transporte ativo de íons potássio, que se acumulam na célula. Sem luz, não há transporte ativo de potássio, que sai da célula e provoca o fechamento dos estômatos.
Quando as células do parênquima clorofiliano perdem água, elas secretam acido abscísico, hormônio que inibe o transporte ativo de íons de potássio, fechando os estômatos. A baixa concentração de gás carbônico na folha estimula o transporte ativo de íons potássio e a abertura dos estômatos.

O efeito do acido abscísico supera o estimulo de abertura provocado pela luz e pela baixa concentração de gás carbônico. Esse predomínio garante que, na iminência de uma desidratação os estômatos se fechem. Com isso, a transpiração ocorre apenas pela cutícula e a perda de água é muito pequena.


TRANPORTE DE SEIVA ORGÂNICA


 A matéria orgânica produzida nas folhas deve ser distribuída para partes da planta que não fazem fotossíntese.  Esse transporte é realizado pelo floema.
Nas células das folhas forma-se a sacarose, que se difunde pelas células do parênquima clorofiliano até o floema. Neste ela é absorvida por transporte ativo pelas células-companheiras dos vasos liberianos e passa para o interior da célula do vaso, ou  seja, de uma pressão hidrostática, e não de uma pressão osmótica.
                                                                                          

               

Na outra extremidade do floema, onde esta o órgão consumidor, o fluxo se faz no sentido contrário: as células-companheiras bombeiam a sacarose do vaso liberiano para as células órgão consumidor. Com a saída da sacarose, a pressão osmótica da célula do vaso diminui e ela perde água para o órgão consumidor. Em conseqüência, a pressão hidrostática nessa região diminui. Assim, a seiva move-se da região onde a pressão hidrostática é mais alta para onde é menor.



Essa teoria para o movimento da seiva elaborada é conhecida como teoria do fluxo de pressão.

Os vasos liberianos estão situados mais próximos á superfície do caule, na parte interna da casca. Se fizermos um corte em anel na casca, o floema e a parte abaixo do corte deixam de receber seiva orgânica, o que provocara a morte de suas células e da planta por falta de nutrientes. Realizada pelo biólogo italiano Marcelo Malpighi, em meados do século XVII, essa experiência demonstra o papel do floema no transporte de seiva orgânica. Em homenagem ao cientista, experiência foi chamada de anel de Malpighi. 

Imagem extraída de:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/anel-de-malpighi/padrao36.jpg





Referencias:

  • Linhares, Sergio/Gewandsznajder, Fernando, Biologia: volume único, pág.346, ano 2009, Ática.



HIPERTEXTO PASSO A PASSO



HIPERTEXTO


Um hipertexto é um texto lincado a outros textos ou imagens,que complementam e aumentam as informações contidas em um texto. Trata-se de um texto interativo.

Para criar um hipertexto no word siga os seguintes passos:

  1. Digite o seu texto no word.
  2. Selecione a palavra, frase ou imagem que você quer lincar.
  3. Com a palavra selecionada, clique em inserir, na barra de ferramentas selecione a opção hiperlink.
  4. Vai abrir uma caixa de opções,selecione a opção: página da web
  5. Copie e cole o endereço da página da web que você quer lincar com a sua palavra selecionada.
A palavra lincada vai mudar de cor.

Você pode lincar o seu texto com páginas da web. Lembrando que os links só funcionam se o computador estiver  com acesso a internet.

Exemplo de hipertexto:

O estômago de mamíferos ruminantes como: o boi, carneiro, girafa, veado camelo, cabra, etc. é muito desenvolvido.

sábado, 14 de setembro de 2013

Desenvolvimento

Desenvolvimento é o processo pelo qual um ovo fertilizado se torna um organismo completo,semelhante ao organismo parental.

No caso dos  humanos, a fertilização da célula-ovo pelo espermatozoide resulta em: modificações da membrana celular da célula-ovo, o que impede que outros espermatozoides penetrem na célula; o material genético do macho é introduzido na célula-ovo; e ativação da célula-ovo que começa a dividir-se.


O desenvolvimento se dá em três estádios:
 Segmentação,gastrulação e organogênese.

Durante a segmentação a célula se divide com pequena ou nenhuma mudança de tamanho, a depender da quantidade de vitelo.O resultado da segmentação é a formação de uma esfera de células denominada blástula.

Na gastrulação as células movimentam-se para novas posições o que resulta no estabelecimento dos eixos do embrião e das três camadas corporais: endoderma,mesoderma e ectoderma,que darão origem a determinados tecidos e órgãos.
Durante a gastrulação forma-se uma abertura,o blastóporo. As células da superfície externa do embrião movimentam-se pelo blastóporo para dentro da blastocele formando uma nova cavidade,o intestino primitivo.

Na organogênese os tecidos primários,formados na gastrulação, passam a crescer,diferenciar-se e a apresentar morfogênese.


terça-feira, 25 de junho de 2013

Célula animal e célula vegetal


Célula animal

A observação de uma célula animal no microscópio permite a visualização de uma fina membrana envolvendo todos os componentes de uma célula e separando o meio interno do externo; trata-se da membrana plasmática, cuja permeabilidade permite a troca de materiais entre a célula e o meio que a cerca.


Preenchendo a célula, há um material de consistência viscosa denominado citoplasma ou hialoplasma, onde ocorrem as funções vitais da célula: digestão, respiração, transportes, etc. É no citoplasma que se encontram as organelas e um vasto sistema de membranas.


As principais organelas são: ribossomos, retículo endoplasmático, complexo golgiense, mitocôndrias,lisossomos e centríolos.

Geralmente na parte central da célula, protegido pela membrana nuclear ou carioteca encontra-se o núcleo celular, preenchido por uma substância denominada cariolinfa, semelhante ao citoplasma.

Mergulhado na cariolinfa, encontra-se a cromatina ( material genético) e os nucléolos, que relacionam-se com a produção de ribossomos.


Célula vegetal

Com exceção dos centríolos, a célula vegetal possui todos os componentes da célula animal, e ainda apresenta um envoltório externo denominado parede celular ou membrana celulósica.

O citoplasma das células vegetal apresentam grandes vacúolos: cavidades limitadas por membranas contendo em seu interior o suco vacuolar com reservas de água e outras sustâncias.

Nas células vegetais encontram-se organelas denominadas plastos, cuja função é armazenar substâncias como o amido, ou pigmentos como os cloroplastos, que armazenam o pigmento verde denominado clorofila ,responsável pela fotossíntese.


Célula, definição e teoria celular


Célula 


Todos os seres vivos são formados por células. A célula  é a unidade morfofisiológica de todo ser vivo,ou seja,a menor porção de matéria viva que, agrupada, constitui os tecidos e é responsável pelo desempenho de várias atividades necessárias à manutenção da vida do organismo.


Teoria celular

Em 1838, após inúmeras pesquisas, o botânico alemão Matthias Schleiden observou a presença de células em vegetais.

Em 1839, o zoólogo alemão Theodor Schwann  concluiu que os animais eram formados por células, estabelecendo assim a teoria celular de  Schleiden e Schwann, segundo a qual todos os seres vivos são formados por células.   

Em 1858, o médico alemão Rudof Virchow concluiu que "toda célula tem sua origem em outra preexistente".

No decorrer do século XIX,  novas descobertas foram ocorrendo como, como estruturas com funções determinadas, denominadas de organelas, encontradas no interior da célula.Com capacidade de realizar diferentes funções e reproduzir-se.
     
Os conhecimentos adquiridos sobre a celular permitiu a formulação da nova teoria celular:
  • Todos os seres vivos são formados por células.
  • As reações que ocorrem em um organismo e que são responsáveis por sua vida dependem do funcionamento das células. Logo, a célula é a unidade fisiológica de todos os seres vivos.
  • Toda célula tem origem a partir de outra preexistente, que durante a divisão fornece as filhas o seu material genético.

sábado, 23 de março de 2013

Níveis de organização dos seres vivos

A biodiversidade dos seres vivos em  nosso planeta é dividida pelos cientistas em níveis,para melhor entender toda a sua complexidade,desde suas características moleculares até seu comportamento.

Toda matéria orgânica ou inorgânica é formada por átomos.
Dois ou mais átomos se unem para formar uma molécula. Exemplo:átomos  de carbono,hidrogênio e oxigênio formam a glicose(C6H12O6).

  • Células: são as menores unidades vivas de um ser vivo.Juntas, formam tecidos.
  • Tecidos se unem para formar um órgão, que geralmente é formados por vários tecidos.                Exemplo:olho,coração.
  • Órgãos: se unem pra formar um sistema.Exemplo sistema digestório,respiratório.
  • Sistemas: se unem para formar um organismo.Exemplo:ser humano,cachorro.
Os próximos níveis são considerados ecológicos:
  • População: conjunto de organismos,ou indivíduos, pertencentes à mesma espécie e que habitam a mesma área geográfica,em um determinado tempo.
  • Comunidade: conjunto de populações diferentes que habitam a mesma área geográfica,em um determinado tempo.
  • Ecossistema: quando as comunidades estão relacionadas com o meio físico e químico do ambiente e há interação entre eles,dizemos que se trata de um ecossistema. Exemplo: uma lagoa,pois nela vivem peixes,algas,plantas interagindo com a água,a luz, o oxigênio.
  • Biosfera:é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra onde existe vida.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Sistema respiratório


Sistema Respiratório


A respiração é o processo pelo o qual os organismos absorvem o oxigênio e eliminam dióxido de carbono. A função da respiração é a de levar oxigênio às células que, através das reações da respiração celular, permite a produção de energia e através de tal processo , o organismo se libera do dióxido de cabono que deriva da respiração celular.
As células obtém a energia necessária à manutenção do metabolismo por meio da respiração celular, que ocorre nas mitocôndrias.Nesse processo, moléculas orgânicas de alimento reagem com moléculas de gás oxigênio(O2),produzindo moléculas de água e de gás carbônico (CO2)além de energia.

O local do corpo do animal onde ocorrem as trocas gasosas com o meio é chamado superfície respiratória.Em alguns animais a superfície respiratória é o próprio revestimento corporal; em outros ela se localiza em regiões específicas do corpo,formando órgãos (brânquias e pulmões) especializados em absorver gás oxigênio e eliminar gás carbônico.

A respiração pode ser anaeróbica (fermentação) ou aeróbica.

Anaeróbica : é realizada por algumas bactérias que vivem em solos profundos,com pouco oxigênio e produzem menor quantidade de ATP em relação à aeróbica.

Aeróbica: realizada por seres que durante o metabolismo respiratório necessitam de oxigênio.

A função do sistema respiratório é facultar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas, e em contrapartida servindo como via de eliminação de gases residuais, que resultam dessas reações e que são representadas pelo gás carbônico. 

Tipos de respiração

Nos animais reconhece-se cinco tipos básicos de respiração:

Respiração por difusão as trocas gasosas são imediatas entre as células e o meio físico ocorre em organismos unicelulares, nos espongiários e nos cnidários.

Respiração cutânea através da pele,a respiração cutânea pode ser direta,como ocorre com os platelmintos:a difusão dos gases se dar por toda superfície do corpo e logo a seguir pelas células mais profundas do corpo. É um transporte célula a célula.

A respiração cutânea indireta é observada na minhoca. Logo abaixo da cútis,existem vasos sanguíneos superficiais que absorvem o oxigênio,conduzindo-o para os tecidos mais profundos.A o mesmo tempo liberam o dióxido de carbono para o exterior

Respiração traqueal é realizada por meio de traqueias - delgados tubos ramificados que levam o oxigênio ao interior dos tecidos. As traqueias levam o oxigênio diretamente a todas as células. Nos animais com respiração traqueal, como insetos e centopeias, o sangue é pobre em hemáceas, apresentado a cor branca-leitosa, chamado hemolinfa.

Respiração branquial as brânquias são estruturas ricamente vascularizadas especializadas em absorver o oxigênio dissolvido na água em estado gasoso e eliminar CO2 proveniente das células.

As brânquias externas são mais primitivas ;ocorre nos poliquetas, crustáceos  larvas aquáticas de alguns insetos e anfíbios.

Nos peixes, as brânquias são internas.São expansões da faringe e se abrem para o exterior por meio de fendas laterais junto a cabeça. A água entra pela boca, passa pelas brânquias e sai pelo opérculo (abertura das brânquias).

Respiração pulmonar

Na escala evolutiva, os anfíbios representam os primeiros vertebrados que conquistaram a terra. Esse grupo de animal possui o pulmão em forma de saco, nos quais entra o ar que aumenta a superfície. Os pulmões fazem coligação com o nariz e a boca mediante a faringe, a traqueia e dois brônquios, mas grande parte da respiração é do tipo cutânea. As rãs e salamandras, quando se tornam adultas, respiram através dos pulmões, os quais possuem muitos vasos sanguíneos na superfície.


A contração do diafragma, nos mamíferos, auxilia na inspiração. As aves, também possuem diafragma membranoso preso às paredes do corpo por intermédio de músculos, mas a função é diferente daquela dos mamíferos.
Sabe-se que, em contraste com os anfíbios, os répteis possuem uma pele quase impermeável. A maioria dos répteis são terrestres e respiram com os pulmões. Mas, nos Testudines aquáticos,uma parte considerável das trocas gasosas é também através de outra parte do corpo, através da pele que o recobre.

 As aves possuem um pulmão formado de uma complexa sequência de tubos paralelos chamados de parabrônquios. Esse pulmão particular está ligado a expansões em forma de sacos aéreos recobertos por uma fina membrana e espaços que seguem entre os orgãos internos e através das suas ramificações que penetram no interior dos ossos das extremidades e do crânio. Os ossos preenchidos de ar contribuem para as aves ficarem mais leves.
 A presença dos sacos aéreos nas aves é uma das diferenças existentes nos orgãos respiratórios dos mamíferos e das aves. As ramificações mais finas dos brônquios dos mamíferos são os alvéolos e do sistema branquial das aves os parabrônquios. Esses parabrônquios permitem a passagem contínua de ar através do pulmão das aves. Provavelmente, os sacos aéreos das aves funcionam como um fole para movimentar o ar para dentro e para fora. Durante a inspiração, o ar flui para dentro dos sacos, porém, não entra em todos os sacos. Na expiração aumenta a pressão nos sacos e o ar sai. 

Referências:

Manual Compacto de Biologia-Ensino Médio-1 ed. Rideel

Licenciatura em Biologia - Fisiologia Animal Comparada -FTC- 1ª Edição - 2007



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Atlas de anatomia Sistema Respiratório

Sistema Respiratório


1    Pulmões
O pulmão esquerdo é menor que o direito,pois deixa um espaço para alojar o coração.Protegidos pelas costelas,têm consistência esponjosa,são elásticos e envolvidos por uma película chada pleura.Estão localizados na caixa torácica.

2   Tiroide
Localiza-se no pescoço,estando apoiada sobre as cartilagens da laringe e da traqueia. A glândula tireoide produz os hormônios triodotironina (T3) e a tiroxina (T4). A liberação ocorre em resposta ao hormônio liberador de tireotropina (TRH) da adeno-hipófise. O iodo é acumulado ativamente pelo tecido tireóideo no sangue.Os hormônios tireóideos agem no fígado, rim,coração, sistema nervoso e no músculo esquelético, sensibilizando esses tecidos à adrenalina e estimulando a respiração celular, o consumo de oxigênio e a taxa metabólica e a geração de calor.

  Cartilagem traqueal
São cerca de quinze a vinte anéis cartilaginosos que formam a traqueia e que a tornam rígida,porém a mantém aberta.

4   Traqueia 
 Depois de passar pela garganta, o ar entra na traqueia, tubo subdividido em dois brônquios que levam o ar até o pulmão. Uma lâmina chamada epiglote fecha o orifício superior do tubo quando a
pessoa come ou bebe e se abre apenas para a passagem do ar.

 5   Bifurcação da traqueia
Ocorre na parte inferior da traqueia. Essa bifurcação da origem a dois brônquios que vão penetrar nos pulmões.

6  Pulmão direito e esquerdo  

Principais órgãos do sistema respiratório. São duas grandes massas esponjosas localizadas no tórax e protegidas pelas costelas. O ar chega aos pulmões por meio de bronquíolos (ramificações dos brônquios). Estes carregam de ar os alvéolos pulmonares (microscópicos "sacos de ar" de paredes finíssimas). Nos alvéolos, o ar inspirado irá oxigenar o sangue e receber deste o gás carbônico produzido por todas as células do organismo. Os pulmões possuem cerca de 300 milhões de alvéolos.

7   Pleura
São membranas serosas que revestem os pulmões. São formadas por uma dupla membrana,sendo o espaço existente entre elas chamado espaço pleural,preenchido pelo líquido pleural,que facilita o deslizamento das camadas.

8   Mediastino
É o espaço existente entre os dois pulmões.Neste espaço abriga-se o coração.

9   Fissura oblíqua
É a abertura comprida que divide os lobos superior e inferior do pulmão esquerdo, e os lobos inferior médio e superior do pulmão direito.

10   Faces diafragmáticas
São as bases de cada pulmão,aproximadamente côncavas,que se relacionam ao diafragma. A face diafragmática direita é mais côncava que a esquerda.

11  Artéria branquial
São as artérias que irrigam os pulmões.

12  Bronquíolos
São ramificações muito finas dos brônquios no interior de cada pulmão.

13   Sáculo alveolar
Situa-se na extremidade final de cada bronquíolo  é formado por um conjunto de inúmeras e diminutas câmaras chamadas alvéolos.

14   Rede de capilares
É uma fina malha de capilares sanguíneos que fazem as trocas gasosas ao nível dos alvéolos pulmonares.

15   Alvéolos pulmonares
São pequenas depressões côncavas encontradas nas paredes dos bronquíolos respiratórios e dos sacos alveolares. Os alvéolos pulmonares constituem o local onde se processa a hematose,ou seja,o sangue venoso se torna arterial.



Referências:
Meta manual de ensino e técnicas avançadas
São Paulo- Didática Paulista - 2006

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Homeostase e Resposta às Condições Ambientais


Homeostase

É  a manutenção do ambiente interno fisiológico  relativamente estável ou equilibrado de um organismo,população ou comunidade. 
Exemplo: a manutenção da temperatura do corpo humano em 36,5 °C,mesmo que a temperatura ambiente seja 15°C.


GLOSSÁRIO DE TERMOS


Aclimatização
Modificações na tolerância à temperatura de acordo com as variações climáticas a que um animal está exposto em ambientes naturais.


Refere-se à capacidade dos seres vivos de adaptar-se ao ambiente natural em que vivem. Essa adaptação normalmente é duradoura, o que resulta em aumento de tolerância a contínuas ou repetidas exposições a vários estressores climáticos (normalmente produzidos sob condições de campo).Isso pode ser algo bem discreto ou parte de um ciclo periódico, como troca da pelagem de inverno de mamíferos para uma pelagem mais leve no verão.



                             Aclimatação
Alterações fisiológicas específicas desenvolvidas em resposta à variação de condições experimentais - em laboratório.

O processo de aclimatação afeta acentuadamente a intensidade da termogênese química; alguns animais que ficaram expostos durante várias semanas a um meio ambiente muito frio exibem um aumento de até 100 a 500% na produção de calor quando agudamente expostos ao frio, em contraste com o animal não aclimatado, que responde com aumento de, talvez, um terço dessa resposta. 



                   
                                                        Endotérmico


Endotérmicos são animais que conseguem manter uma temperatura interna estável, produzem calor por processos metabólicos (ou utilizam-nos para perder calor), também são chamados de animais de sangue quente.







Ectotérmico
Animais que possuem a capacidade de regular a temperatura do seu corpo conforme a temperatura do ambiente onde estão. Exemplos: peixes, répteis, anfíbios e invertebrados cuja principal fonte de calor não é oriunda do metabolismo interno, e sim, do ambiente.

                                        

                                                Pecilotérmico


Os pecilotérmicos variam sua temperatura corporal de acordo com a temperatura do ambiente, mas controlam essa variação por métodos comportamentais. Por exemplo, o lagarto fica exposto ao sol pela manhã e se esconde do sol durante o resto do dia para evitar o hiperaquecimento.



Heterotérmico
O mesmo que pecilotérmico: Seres que não possuem um mecanismo interno de regulação da Temperatura corporal. Assim, a temperatura interna varia de acordo com a temperatura ambiental. Nesse grupo, estão os invertebrados, peixes, anfíbios, répteis e vegetais.
  
Homeotérmico
 Os homeotérmicos conseguem manter sua temperatura corporal constante na presença de variações significativas de temperatura ambiente.
 São homeotérmicos as aves e os mamíferos. 




Termogênese
É a produção de calor. Realizada através de processos que convertem energia
química em calor.Ocorre nos órgãos profundos, principalmente no fígado, cérebro,coração e músculos esqueléticos (órgãos calorigênicos).

Existem 2 tipos: termogênese por tremor e sem tremor, sendo que ambos convertem energia química (hidrólise do ATP) em calor. O tremor é realizado pelos animais endotérmicos e alguns insetos que se utilizam da contração muscular como forma de produzir e liberar calor. A termogênese sem tremor é obtida especialmente pelo metabolismo da gordura,que é quebrada produzindo calor.

Termólise
É a perda de calor. A intensidade da termólise depende da rapidez com que o
calor é conduzido para a superfície do corpo – determinada pela condutividade térmica e do grau de isolamento térmico (pelos; penas; camada de gordura). Além disso, o “arrepiar” de pelos ou penas reduz a convecção e a dissipação do calor pelo vento.

                                                                                      Febre
Febre é uma elevação da temperatura corpórea (acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitas como indicadores de febre as temperaturas: retal acima de 38º C e Axilar ou oral acima de 37,5º C), resultante de modificações provocadas por pirogênicos que são substâncias extremamente potentes que atuam sobre o hipotálamo, aumentando o ponto fixo para a temperatura corpórea. Incluem produtos bacterianos como endotoxinas de bactérias Gram negativas e proteínas produzidas pelos próprios tecidos do corpo, em particular por leucócitos. Os pirogênicos exógenos, como a endotoxina, podem estimular os leucócitos a produzirem pirogênio endógeno.




Hipotermia
Redução da temperatura corporal abaixo do normal.
A hipotermia ocorre quando a temperatura normal do corpo, que é 37ºC (98.6F) desce para menos de 35ºC (95ºF).
A hipotermia é normalmente causada pela longa permanência num ambiente frio. A hipotermia é muitas vezes desencadeada pela exposição prolongada à chuva, ao vento, à neve ou a imersão em água fria.





Hibernação
Queda de temperatura corporal durante o sono de inverno que dura por semanas ou mesmo meses. Durante a hibernação o “termostato” hipotalâmico é reajustado a temperaturas reduzidas.
 Características:
- Despertar - gordura marrom (rica em mitocôndrias);
- Aumento do depósito de gordura antes de hibernar ;
- Armazenamento de alimento e aumento do                                                                                                 
consumo de água;
- Redução brusca da freqüência cardíaca e respiratória;
- Diminuição da taxa metabólica.

Topor
Ocorre geralmente em animais nos quais se torna vantajosa a diminuição da temperatura corporal enquanto não estão se alimentando ou ativos (ex: beija-flor -reduz sua temperatura diária de 40ºC para um nível noturno de 13ºC ). Esses animais possuem uma taxa metabólica extremamente elevada, sendo um “desperdício” o consumo de energia enquanto dormem.

Tonicidade
Refere-se a concentração da solução.

 A Tonicidade de uma solução refere-se à tendência do volume celular diminuir ou aumentar quando as células são colocadas em solução.


Hipotônico
Solução que tem menor concentração de solutos e sua concentração relativa de solventes é maior.

Hipertônico
Solução que tem maior concentração de solutos e sua concentração relativa de solventes é menor.






                                                                                  Anádromo
Peixes que migram do mar para o rio.
A tainha e o salmão (vivem em ambientes marinhos) desovam em água doce, razão pela qual são chamados anádromos  ( migram do mar para o rio).





Catádromo
Peixes que migram do rio para o mar. 
Ex.:enguia, peixe típico do Rio Amazonas, desova no oceano.



                                                     

                                                Eurialino
São animais capazes de sobreviver bem em ambientes aquáticos onde a salinidade varia muito. Porque suportam larga faixa de variação de salinidade. Moluscos, crustáceos e peixes que vivem em estuários de rios, onde a salinidade varia de acordo com as marés, são exemplos de animais eurialinos.



 Estenoalino
Animais que sobrevivem somente em um estreito limite de salinidade da água.
Exemplo: maioria dos seres vivos aquáticos.


Referências:

  
  
·         Biologia dos Organismos VOL. 2 - AMABIS e martho pdf

·         Coleção explorando o ensino volume 6
              Biologia, ensino médio Brasília - 2006

         ·         http://turmadomario.com.br/cms/images/download/biologia/2012_aula_09_os_seres_vivos_e_o_ambiente.pdf