quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Hipertexto Transporte nos Vegetais

Transporte nos vegetais


As primeiras espécies de plantas eram unicelulares, e todas tinham os seus locais de consumo muito próximos uns dos outros, por isso o transporte de nutrientes era um processo tranqüilo.
 
Com a evolução dos vegetais, surgiram às plantas pluricelulares, e o transporte de nutrientes foi se tornando cada vez mais complexo, uma vez que os órgãos fotossíntetizadores foram ficando mais distantes das raízes. Logo, houve um impedimento da troca de substâncias entre as folhas e a raiz. 
Para suprir a necessidade de um mecanismo de transporte de nutrientes, os vegetais desenvolveram os tecidos condutores.

 Os tecidos condutores são: xilema e floema. Estes tecidos são fundamentais para a subsistência das plantas. Eles são capazes de realizar a condução de água e nutrientes, graças ás suas células que são capazes de captar e transportar essas substâncias rapidamente de uma região para a outra. 

Quando a planta não possui esses tecidos condutores, o transporte é realizado através da difusão. Nas plantas sem tecidos condutores especializados, o movimento de solutos e água é muito simples, usando a osmose e difusão, segundo os gradientes de concentração. Apesar disso, mesmo nas briófitas já existem células com algum grau de especialização no transporte de substâncias.


Todos os vegetais traqueófitos apresentam um sistema duplo de transporte de substâncias, muito eficaz e grande valor adaptativo para o meio terrestre. É através deste sistema que se realiza o movimento de água e solutos, orgânicos

Transporte de seiva bruta

Ao absorver sais do solo por transporte ativo, a raiz fica hipertônica e a água entra nas células por osmose. Essa entrada de água com os sais gera a pressão de raiz, que empurra a seiva para cima pelos vasos lenhosos. Em vasos lenhosos essa pressão não é forte o suficiente para levar água até o topo. 
Para que a planta realize uma boa fotossíntese, estômatos das folhas devem abrir-se, o que leva a perda de água por transpiração.com isso as células das folhas ficam mais concentradas e por osmose absorvem água e sais minerais dos vasos lenhosos, mas próximos.

ESTÔMATOS E CONTROLE DA TRANSPIRAÇÃO

Os estômatos são formados por duas células clorofiladas em forma de rins, as células-guarda. A entrada de água altera a forma dessas células e abre-se um espaço entre elas. Na perda de água as células-guarda murcham e o ostíolo se fecha.

A absorção de água pelas células-guarda resulta da entrada de íons de potássio através da membrana por transporte ativo. Quando a célula acumula potássio, sua pressão osmótica aumenta e, por osmose, ela absorve água das células vizinhas. Se o transporte ativo é interrompido, o potássio acumulado sai por difusão, a pressão osmótica diminui e a célula perde água. Os fatores que estimulam a entrada e a saída de íons potássio e, conseqüentemente, a abertura e o fechamento dos estômatos são a luz, a concentração de gás carbônico e o grau de hidratação da planta.

Normalmente os estômatos estão abertos de dia e fechados de noite. A absorção de energia luminosa estimula o transporte ativo de íons potássio, que se acumulam na célula. Sem luz, não há transporte ativo de potássio, que sai da célula e provoca o fechamento dos estômatos.
Quando as células do parênquima clorofiliano perdem água, elas secretam acido abscísico, hormônio que inibe o transporte ativo de íons de potássio, fechando os estômatos. A baixa concentração de gás carbônico na folha estimula o transporte ativo de íons potássio e a abertura dos estômatos.

O efeito do acido abscísico supera o estimulo de abertura provocado pela luz e pela baixa concentração de gás carbônico. Esse predomínio garante que, na iminência de uma desidratação os estômatos se fechem. Com isso, a transpiração ocorre apenas pela cutícula e a perda de água é muito pequena.


TRANPORTE DE SEIVA ORGÂNICA


 A matéria orgânica produzida nas folhas deve ser distribuída para partes da planta que não fazem fotossíntese.  Esse transporte é realizado pelo floema.
Nas células das folhas forma-se a sacarose, que se difunde pelas células do parênquima clorofiliano até o floema. Neste ela é absorvida por transporte ativo pelas células-companheiras dos vasos liberianos e passa para o interior da célula do vaso, ou  seja, de uma pressão hidrostática, e não de uma pressão osmótica.
                                                                                          

               

Na outra extremidade do floema, onde esta o órgão consumidor, o fluxo se faz no sentido contrário: as células-companheiras bombeiam a sacarose do vaso liberiano para as células órgão consumidor. Com a saída da sacarose, a pressão osmótica da célula do vaso diminui e ela perde água para o órgão consumidor. Em conseqüência, a pressão hidrostática nessa região diminui. Assim, a seiva move-se da região onde a pressão hidrostática é mais alta para onde é menor.



Essa teoria para o movimento da seiva elaborada é conhecida como teoria do fluxo de pressão.

Os vasos liberianos estão situados mais próximos á superfície do caule, na parte interna da casca. Se fizermos um corte em anel na casca, o floema e a parte abaixo do corte deixam de receber seiva orgânica, o que provocara a morte de suas células e da planta por falta de nutrientes. Realizada pelo biólogo italiano Marcelo Malpighi, em meados do século XVII, essa experiência demonstra o papel do floema no transporte de seiva orgânica. Em homenagem ao cientista, experiência foi chamada de anel de Malpighi. 

Imagem extraída de:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/anel-de-malpighi/padrao36.jpg





Referencias:

  • Linhares, Sergio/Gewandsznajder, Fernando, Biologia: volume único, pág.346, ano 2009, Ática.



HIPERTEXTO PASSO A PASSO



HIPERTEXTO


Um hipertexto é um texto lincado a outros textos ou imagens,que complementam e aumentam as informações contidas em um texto. Trata-se de um texto interativo.

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A palavra lincada vai mudar de cor.

Você pode lincar o seu texto com páginas da web. Lembrando que os links só funcionam se o computador estiver  com acesso a internet.

Exemplo de hipertexto:

O estômago de mamíferos ruminantes como: o boi, carneiro, girafa, veado camelo, cabra, etc. é muito desenvolvido.