quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Tipos de conhecimento humano

Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. O conhecimento não nasce do vazio, mas sim, das nossas experiências, do dia a dia, da leitura, internet, das relações com outros seres e o ambiente que vivemos. Os vários tipos de conhecimento: empírico, teológico, filosófico, científico são a base para a formação intelectual do ser humano.  Entre todos os animais, nós, os seres humanos, somos os únicos capazes de assimilar o que aprendemos buscar novos conhecimentos e aplicar esse conhecimento na melhoria não só da nossa vida, como também de toda uma sociedade.      


O conhecimento humano é muito limitado. O que sabemos não é profundo ou absoluto, concluímos então que esse conhecimento é relativo a algo ou apenas provável.

O conhecimento se inicia quando surge a dúvida: Como? Quando? Por quê? Sendo assim, o conhecimento é a relação que se estabelece entre sujeito que conhece ou deseja conhecer e o objeto a ser conhecido ou que se dá a conhecer.

Através do conhecimento o homem penetra em várias partes da realidade, situando dentro de um contexto mais amplo cada fato ou fenômeno isolado em que se perceba sua função e significado, sua origem e estrutura fundamental.

  O conhecimento intelectivo ou sensorial, comum aos homens e animais é fruto da atividade dos sentidos (ex.: lembranças, percepção de cores, etc.). É atributo/privilégio dos homens, resulta da capacidade de pensar, refletir, abstrair na condição de construir conceitos, princípios, leis, teorias.

O conhecimento humano se divide em quatro níveis ou formas, permitindo quatro espécies de consideração sobre uma mesma realidade:

         ASSISTEMÁTICO - empírico (vulgar)

          SISTEMÁTICO - científico, teológico, filosófico

Diferentes tipos de conhecimentos:

Conhecimento Empírico (conhecimento vulgar, senso-comum) 

      Denominado de vulgar ou popular. É o conhecimento obtido ao acaso, a partir da observação dos acontecimentos e de experiências vivenciadas por antepassados, transmitido de geração a geração, através de educação informal (orientação dos mais velhos). É o conhecimento da cultura popular. Esse tipo de conhecimento é intuitivo, inexato e sem comprovação científca.
  Exemplos: Parteiras que transmitem seu conhecimento aos descendentes; remédios caseiros fabricados á séculos que até hoje se fabrica, alguns  sem comprovação científica de sua eficácia.



Conhecimento Filosófico 

      É fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da ciência. Consiste em hipótese filosófica baseadas na experiência, não na experimentação. Encontra-se em um ponto intermediário entre Teologia e Ciência. Quando reflexiva busca compreender os valores que originam a ação, conhecer a origem dos problemas e criar respostas racionais a base de provas especulativas.

      Exemplo: 
      "O homem é a ponte entre o animal e o além-homem" (Friedrich Nietzsche) 



Distingui-se do científico pelo objeto de investigação e pelo método. O objeto da Filosofia é formado de realidades imediatas não perceptíveis pelos sentidos por serem de ordem supra sensível. O objeto da Ciência são os dados próximos, imediatos perceptíveis pelos sentidos.
     


Conhecimento Teológico 

      Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo. 

      Exemplo: 
      Acreditar que alguém foi curado por um milagre; ou acreditar em Duende; acreditar em reencarnação; acreditar em espírito etc.. 


 Conhecimento Científico  

Vai além do conhecimento empírico e além do fenômeno para compreender suas causas e leis que o regem. É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica.

Conhecemos uma coisa de maneira absoluta, dizia Aristóteles quando sabemos qual é a causa que a produz e o motivo porque não pode ser de outro modo.


 Exemplos: Descobrir uma vacina,criar novas fontes de energia.

 


REFERÊNCIAS: